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Rádio Guarujá

Mauro de Nadal faz balanço de sua presidência na ALESC e antecipa planos para reeleição em 2026

Por Rádio Guarujá05/02/2025 12h44
Foto/Divulgação

Na manhã desta quarta-feira, 5, o Jornal da Guarujá conversou com Mauro de Nadal, ex-presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina e deputado estadual pelo MDB. Durante a entrevista, ele fez um balanço dos últimos dois anos à frente da Assembleia e refletiu sobre seu futuro político.

O deputado destacou que sua presidência em 2023 e 2024 foi muito diferente de sua primeira passagem pelo cargo em 2021. “Esse período foi um pouco diferente do que da vez primeira que assumi a presidência em 2021, porque nesta oportunidade fui presidente por dois anos consecutivos. Em dois anos você consegue montar um programa, fazer um programa de gestão, também atender algumas demandas e, acima de tudo, dar início a alguns projetos diferenciados que só em um ano você não consegue dar o start desses projetos. Até porque muitos deles demandam estudo, demandam orçamento e você precisa fazer toda essa programação dentro desse trabalho de gestão”, afirmou.

Um dos maiores legados de sua presidência foi a criação das bancadas regionais. Nadal explicou que foi uma iniciativa de sua autoria, com o respaldo de todos os colegas deputados. “Nós criamos as bancadas regionais. Foi um projeto de nossa iniciativa que teve o respaldo de todos os colegas deputados. Nós conseguimos dar oportunidade, e não somente voz, a estas bancadas para realizarem alguns projetos de interesse regional ou macro-regional. E também conseguimos fazer com que deputados de diferentes siglas partidárias se sentassem ao redor da mesma mesa e discutissem os problemas da região”, destacou.

Ele também mencionou a destinação de 25% da economia anual da Assembleia para atender as demandas dessas bancadas. “Nós estipulamos que 25% de toda a economia gerada ao longo da gestão de um ano do parlamento catarinense seja destinado para atendimento das demandas das bancadas regionais. Esses valores são divididos proporcionalmente ao número de deputados que cada região possui”, detalhou.

O ex-presidente da ALESC  falou sobre a realização das sessões itinerantes, que ocorreram em cidades como Chapecó, Lages, Joinville, Blumenau e Criciúma. “Nós fizemos cinco ações itinerantes ao longo do ano passado em comemoração aos 190 anos. E percebo que, pela presença da população nessas reuniões, a oportunidade que nós ofertamos para que a população não só participasse assistindo a sessão, mas também levasse as demandas e ocupasse o microfone do parlamento catarinense para falar sobre a expectativa da sociedade, da entidade, da população daquela região. Isso foi algo inovador”, disse.

Sobre o relacionamento com o governador Jorginho Mello, Nadal afirmou que foi sempre harmônico. “A relação foi muito boa, até porque a gente conhece o governador já de longa data na política, é da minha região, é do estado de Santa Catarina. Durante o meu período como presidente da Assembleia, nós procuramos sempre manter um trabalho muito harmônico com todos os poderes e órgãos, sempre estabelecendo uma boa conversa com todos”, explicou.

Nadal também defendeu a importância de parcerias entre partidos para o desenvolvimento de Santa Catarina, citando exemplos históricos de governos passados. “A governança de um partido único é muito difícil dentro desse modelo democrático brasileiro. Tivemos exemplos no passado, como o saudoso Luiz Henrique da Silveira, que procurava sempre montar um governo plural, convidando vários partidos para compor as secretarias e ajudando a fortalecer o projeto. Passamos por momentos com o governo Colombo e, mais recentemente, com o governo Moisés, que nos últimos dois anos, soube abrir o governo para a participação de outros partidos”, afirmou.

Sobre a possibilidade de uma aliança entre PL, MDB e PSD, ele disse: “O cenário político é muito dinâmico. É muito difícil, dentro deste modelo democrático, você estabelecer governança de um partido único. A participação de vários partidos é fundamental para apresentar um projeto para a sociedade”.

Quanto ao seu futuro político, Mauro de Nadal revelou que está focado em sua reeleição para a Assembleia Legislativa em 2026. “Nós estamos começando a intensificar as nossas visitas ao longo deste ano, porque, ao passar pela presidência, você acaba resumindo um pouco o seu tempo para fazer a política de construção de projetos futuros. Agora, a gente começa a fazer esse trabalho rodando Santa Catarina, mas o propósito inicial é buscarmos mais um mandato de deputado estadual”, concluiu.

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Presidente da FIESC alerta para impacto da alta carga tributária e desequilíbrio fiscal no Brasil

Por Rádio Guarujá05/02/2025 12h40
Foto/Reprodução Fiesc

Na reunião de diretoria realizada na última sexta-feira, 31 de janeiro, o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, manifestou de forma contundente a preocupação do setor industrial com os rumos do país, especialmente na área fiscal.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, Aguiar destacou que a condução da política fiscal do Brasil é um tema que preocupa não apenas no momento atual, mas historicamente. “Nós temos uma preocupação muito forte com relação à condução da política fiscal do Brasil. E eu diria que não é somente agora, é de longo prazo. Nós temos um Estado muito inchado, inoperante, caro de se manter, e acaba onerando o setor produtivo, que é penalizado com uma carga tributária muito elevada para suportar toda essa despesa da máquina pública”, afirmou.

O presidente da FIESC criticou o aumento das despesas públicas e a imposição de taxas sobre o setor produtivo. “Este governo, principalmente, tem elevado muito as despesas e, por conta disso, tem aplicado taxas em cima do setor produtivo e tira competitividade da indústria nacional, da economia nacional. Então, é uma preocupação, sim. Eu acho que o Brasil precisa de um choque de administração para reduzir a despesa, o tamanho do Estado, e que nós possamos, apesar de todas as riquezas naturais que temos, ainda sermos um país que não está envelhecido, mas que tem dificuldade de crescimento”, ressaltou.

Quando questionado sobre a falta de uma ação mais enérgica do governo para equilibrar as contas públicas, Aguiar concordou e enfatizou a necessidade de coragem para enfrentar a situação. “Você está completamente correto na sua avaliação. Na verdade, nós precisamos de um choque de gestão. Precisamos ter um governo com coragem para enfrentar uma situação que precisa ser resolvida. Temos déficits acumulados e tem aumentado muito a nossa dívida, que tem um custo muito alto. Hoje, com uma taxa de juros tão elevada como está, onera muito o custo da dívida e isso faz com que haja geração de déficit. Na verdade, falta um recurso para fazer os investimentos que o Brasil precisa. Precisamos ter uma infraestrutura mais adequada, um atendimento melhor para a população em termos de segurança”, explicou.

Sobre os principais gargalos do país, Aguiar pontuou que a carga tributária brasileira é alta, mas, diferentemente de outros países com tributação elevada, não retorna em serviços de qualidade à população. “Nossa carga tributária é elevada, mas outros países também têm carga tributária elevada e entregam para a sociedade um serviço adequado. Se você avaliar, por exemplo, a questão da saúde, é direito do cidadão ter acesso à saúde, à educação, à segurança. E esses três itens você vê que o cidadão não tem adequadamente. Então, o país arrecada bem e aplica muito mal”, analisou.

Outro ponto levantado pelo presidente da FIESC foi o desequilíbrio do pacto federativo. “Santa Catarina é um estado que arrecada muito e envia grandes volumes de recursos para Brasília, mas recebe pouco em retorno. Isso não é bairrismo, isso é justiça. Estados que produzem mais também têm grandes demandas. Se você olhar para Santa Catarina, que é um estado referência e que é a quarta ou quinta maior arrecadação do país, você percebe que há um desequilíbrio. Como estado, somos o quarto em arrecadação, mas se considerarmos o Distrito Federal, caímos para quinto. Mesmo arrecadando tanto, temos deficiências em infraestrutura, saneamento e transporte”, afirmou.

Ele também chamou atenção para a falta de representação do Sul e do Sudeste nos principais cargos do Congresso Nacional. “Se você olhar a mesa diretora do Senado, não há nenhum representante do Sul e do Sudeste. Essas regiões são responsáveis por mais de 70% da produção de riqueza do Brasil, mas a composição política não reflete essa contribuição. Quando olhamos para a mesa da Câmara, a situação é um pouco melhor, mas ainda assim, a maioria dos principais cargos está nas regiões Norte e Nordeste. Precisamos de um equilíbrio entre arrecadação e representação política”, concluiu.

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Entrevista: Topázio Neto assume presidência da FECAM e destaca desafios para os municípios catarinenses

Por Rádio Guarujá05/02/2025 12h35
Foto/Divulgação

O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), foi eleito presidente da Federação de Consórcios, Associações de Municípios e Municípios de Santa Catarina (FECAM) para um mandato de dois anos. Em entrevista ao Jornal da Guarujá na manhã desta quarta-feira (5), Topázio falou sobre os desafios e metas da nova gestão à frente da entidade que representa os 295 municípios catarinenses.

“Recebo essa missão com muita responsabilidade. Eu e um grupo de mais sete prefeitos vamos conduzir os caminhos da FECAM em um momento crucial para os municípios, especialmente diante da reforma tributária aprovada no ano passado. Precisamos garantir que os prefeitos estejam preparados para os impactos dessa mudança, pois, ainda que não afetem os mandatos atuais, certamente influenciarão o futuro das cidades”, destacou o prefeito.

Um dos principais pontos abordados por Topázio foi a necessidade de agilizar a liberação de recursos para projetos locais. “Ninguém vive no Estado ou no país, todos vivem no município. Tivemos recentemente decisões do Supremo Tribunal Federal estabelecendo novas regras para transferências de recursos, e o Governo do Estado se adaptou a essas mudanças. Vamos trabalhar para destravar burocracias e auxiliar os prefeitos a apresentarem projetos bem estruturados, facilitando a liberação dos recursos e sua correta aplicação”, explicou.

Outro ponto abordado foi a necessidade de investimentos na Defesa Civil, dado o aumento da ocorrência de eventos climáticos extremos no Estado. “Temos a sorte de contar com o ex-prefeito Mário Hildebrandt como secretário da Defesa Civil. As enchentes em Florianópolis, Blumenau, Gaspar e Itajaí mostram a necessidade de medidas estruturais, como a dragagem de rios. Precisamos também de investimentos em saneamento e drenagem”, disse.

Questionado sobre seu futuro político, Topázio garantiu que permanecerá à frente da Prefeitura de Florianópolis até o fim do mandato. “Aceitei a missão na FECAM porque tenho compromisso com Florianópolis. Fui eleito no primeiro turno, com a maior votação da história da cidade, e cumprirei os quatro anos de mandato”, afirmou.

Sobre a movimentação do PSD para as eleições de 2026, ele avaliou como positiva a pré-candidatura do prefeito de Chapecó, João Rodrigues, ao governo do Estado, mas defendeu a construção de alianças. “João Rodrigues é um grande quadro político, tem direito de pleitear qualquer cargo. Mas defendo uma articulação entre PSD e PL, assim como fizemos em Florianópolis, onde minha vice-prefeita, Mariana Matos, é do PL. Acredito que essa seja uma possibilidade viável para 2026”, explicou.

Em tom de brincadeira, Topázio também comentou sobre o cenário político estadual e a possibilidade de uma aliança entre PSD, PL e MDB na disputa para o Governo de Santa Catarina. “Se essa composição acontecesse, talvez o TRE nem precisasse fazer eleição, pois seria uma aliança muito forte. Mas isso precisa ser discutido com responsabilidade, com pessoas que pensem no futuro do Estado e não apenas em projetos pessoais.”

Ao final da entrevista, Topázio comentou sobre a importância do sul de Santa Catarina e a volta do PSD ao comando da Prefeitura de Orleans, com a vice-prefeita Leonette Librelato.

“Orleans é uma cidade importante para o Estado. O sul de Santa Catarina tem um papel fundamental no crescimento do Estado, tanto na economia quanto na cultura. Estive recentemente com o prefeito de Criciúma, Vaguinho Espíndola, que tem uma visão política e administrativa que marcará uma era na cidade. Na FECAM, queremos reconhecer e apoiar as potencialidades de cada região”, concluiu.

Topázio também anunciou que todas as quartas-feiras estará na Assembleia Legislativa, das 12h às 16h, em uma agenda exclusiva da FECAM para atender prefeitos e discutir soluções para os municípios.

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Entrevista exclusiva: Júlio Garcia assume a presidência da ALESC e garante harmonia entre os poderes – “Cada um cuida do seu poder, mas trabalhamos juntos por Santa Catarina”

Por Rádio Guarujá04/02/2025 11h19
Foto/Reprodução – Bruno Collaço / AGÊNCIA AL

Na manhã desta terça-feira (4), o deputado estadual Júlio Garcia (PSD), eleito com 37 dos 40 votos para presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), concedeu entrevista ao Jornal da Guarujá. Esta é a quarta vez que o parlamentar assume a liderança do Legislativo estadual, consolidando-se como uma das figuras mais influentes da política catarinense.

“A minha quarta eleição para a presidência da Assembleia se deve muito mais à generosidade dos meus colegas de parlamento, independentemente de partido, e à relação respeitosa que mantenho com todos eles. Num momento importante da vida pública catarinense, fui novamente eleito presidente da Assembleia. Fico muito feliz. Este é o meu último mandato como deputado estadual e encerro minha passagem pela Assembleia Legislativa na presidência da Casa. Para mim, é uma honra presidir o parlamento catarinense”, declarou.

Relação com o Executivo

Sobre a relação entre os poderes Executivo e Legislativo, Garcia reforçou o respeito e a harmonia entre as instituições. “Tenho uma relação pessoal com o governador Jorginho Mello. Fomos colegas de banco, fomos deputados juntos e temos uma relação muito forte. Ele dirige o Poder Executivo, eu, a partir de agora, dirijo o Poder Legislativo, e sabemos nos comportar à altura do que espera o cidadão catarinense. A Constituição preconiza que devemos nos relacionar com harmonia e independência, e é isso que vamos fazer. Cada um cuida do seu poder, mas, em conjunto, trabalhamos pelo melhor para Santa Catarina”, explicou.

Questionado sobre a possível candidatura do prefeito de Chapecó, João Rodrigues, ao governo do Estado e os impactos dessa movimentação no PSD, Garcia minimizou a questão. “Acho que não haverá ruído. Tivemos uma disputa aguerrida recentemente com Criciúma, o governador de um lado, nós de outro. Vencemos a eleição e, na semana seguinte, estive com o governador e concordamos que a eleição acabou e é página virada. Vamos olhar para frente”, pontuou.

O futuro político de Júlio Garcia

Por fim, o presidente da ALESC confirmou que este será seu último mandato na Casa e revelou sua intenção de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. “Eu decidi que não disputaria a próxima eleição para deputado estadual. Sou pré-candidato a deputado federal, salvo se o partido assim não desejar. Meu ciclo na Assembleia se encerra ao completar este mandato na presidência da Casa.”, concluiu.

Questionado sobre a possibilidade de disputar o governo do Estado, Garcia foi categórico: ” Nunca tive pretensão de ser governador. Me senti muito bem até aqui como parlamentar e, se puder, na próxima eleição, ser deputado federal, ficarei muito feliz e satisfeito. Sou uma pessoa muito racional e nunca trabalhei para isso. Acho que aqueles que desejam ser candidatos ao governo precisam abrir mão de certas coisas, e eu nunca pretendi abrir mão do que considero essencial para mim. Nunca me senti vocacionado para ser governador, sempre atuei no Legislativo e quero continuar contribuindo dentro dessa esfera. Meu foco agora é trabalhar para uma candidatura à Câmara dos Deputados e, se eleito, usar minha experiência para ajudar ainda mais Santa Catarina”, afirmou.

O deputado também ressaltou que não tem mais ambições políticas além da disputa para a Câmara. “A minha fase de vaidade e ambição já passou faz muito tempo. Não tenho essa pretensão. Acho que cada um tem que cumprir o seu papel e há espaço para todos na política. O importante é manter uma relação respeitosa, compreender as pessoas e entender suas qualidades e dificuldades. Assim, convivemos melhor na política, que é muito parecida com a vida. Quando respeitamos os outros, vivemos melhor”, finalizou.

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