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Rádio Guarujá
Orleans veste rosa: Rede Feminina promove ações de prevenção e conscientização
Por Rádio Guarujá01/10/2025 11h00
Foto/Redação
O mês de outubro chegou e trouxe consigo uma intensa programação em Orleans dedicada ao Outubro Rosa, campanha que visa a conscientização sobre a prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres de mama e do colo do útero. A iniciativa é promovida pela Rede Feminina de Combate ao Câncer de Orleans, que comemora 27 anos de atuação no município.
Em entrevista ao Jornal da Guarujá, a presidente da entidade, Andiara Pickler Cunha, e a vereadora e voluntária Mirele Debiasi, detalharam as ações e a importância da prevenção contínua, além de compartilhar experiências pessoais e desafios enfrentados ao longo dos anos.
Programação de Outubro Rosa
A Rede Feminina preparou atividades que envolvem toda a comunidade:
Hoje, 15h30: Missa em Ação de Graças na Igreja Matriz Santa Otília, celebrando também os 27 anos da Rede Feminina.
Quinta-feira, 16h: Capacitação para voluntárias na sede da entidade.
11 de outubro, 10h: Caminhada Rosa, com saída do bairro Lomba.
30 de outubro: Dia do Rosa – toda a população é convidada a vestir uma peça rosa.
31 de outubro, 16h: Palestra sobre hábitos financeiros sustentáveis, na Igreja Batista, em parceria com o Sicredi.
Além disso, durante todo o mês, palestras em empresas e escolas reforçam a importância da prevenção do câncer e da vacinação contra o HPV, agora indicada até os 19 anos.
Prevenção o ano todo
Segundo Mirele Debiasi, o Outubro Rosa é apenas um momento de maior visibilidade:
“Às vezes as pessoas dizem que não têm dinheiro para fazer o exame, mas hoje todos os procedimentos preventivos estão disponíveis gratuitamente pelo SUS. O problema maior é a resistência em cuidar de si mesmo. Muitas pessoas deixam para depois, até que o diagnóstico é feito tardiamente, e o câncer já avançou.”
Ela reforça que é necessário vencer barreiras culturais e o preconceito, especialmente em cidades pequenas, onde algumas mulheres ainda sentem vergonha de realizar exames preventivos.
“Nós intensificamos as ações no Outubro Rosa, mas a prevenção deve ser diária. Tirar um tempinho para cuidar da saúde hoje pode significar economia de dor, tempo e dinheiro no futuro”, completa.
Casa Rosa: espaço de acolhimento e atendimento humanizado
A Casa Rosa, espaço próprio da Rede Feminina, é estruturada para oferecer atendimento humanizado a pacientes e familiares. Conta com consultórios, sala de triagem, atendimento psicológico, e uma equipe de enfermeiras e voluntárias dedicadas.
Para a presidente Andiara, a Casa Rosa representa muito mais que uma estrutura física: é um espaço de acolhimento e confiança, onde cada mulher recebe atenção desde o primeiro contato até a orientação completa sobre sua saúde.
“Agora temos um espaço que é nosso, acolhedor e bem estruturado. Recebemos mulheres que nunca fizeram exames preventivos e acompanhamos todo o processo, do atendimento à orientação. É gratificante ver o sorriso de quem sai da primeira consulta com confiança.”
Mirele explicou que a Casa Rosa funciona em horários flexíveis para atender diferentes públicos: às segundas-feiras, o atendimento ocorre no período da noite, das 17h30 às 21h, permitindo que quem trabalha durante o dia possa realizar seus exames. De terça a quinta, a equipe recebe pacientes à tarde, das 13h30 às 17h, enquanto às sextas-feiras, o atendimento acontece pela manhã, das 7h30 às 11h30
Os serviços incluem coleta de exames preventivos, acompanhamento da saúde da mama, encaminhamentos para mamografia, além de suporte psicológico.
História e conquistas
A construção da Casa Rosa representa o resultado de anos de dedicação, planejamento e engajamento da comunidade. A vereadora Mirele Debiasi, voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Orleans há 16 anos, foi peça-chave nesse processo.
“Quando me elegi, uma das minhas prioridades era apoiar a Rede Feminina, entidade da qual faço parte há tantos anos. Conheço de perto a importância do trabalho realizado pelas voluntárias e o impacto que ele tem na vida das pessoas,” relembra Mirele.
Ela explica que o caminho até a casa própria envolveu mais de quatro anos de reuniões, visitas à Assembleia Legislativa e articulações políticas, com participação ativa da comunidade. Em paralelo, ações de arrecadação, como a venda de livros e camisetas, ajudaram a financiar parte da obra.
“Tudo começou com um sonho no papel. Eu e a então presidente da Rede desenhamos o projeto da casa e, com a ajuda do engenheiro Jeferson Baggio, que fez o projeto de forma voluntária, conseguimos transformar a ideia em realidade. O prefeito da época, Jorge Koch, e o vice-prefeito, Mario Coan, entenderam a importância do projeto e cederam o terreno ideal, ao lado do Creas, formando um verdadeiro complexo de saúde para a cidade,” contou Mirele.
A vereadora destaca ainda a atuação do deputado Marcos Vieira, que garantiu os recursos financeiros necessários para a construção da Casa Rosa,
“O deputado Marcos Vieira (PSDB) anunciou que daria todo o valor da obra, mais de 569 mil reais. Isso possibilitou que a construção fosse concluída sem precisar de financiamento adicional, e hoje a população de Orleans tem um espaço próprio, acolhedor e estruturado para atendimento preventivo e humanizado.”
Andiara ressalta que o sucesso da Casa Rosa depende diretamente da dedicação das voluntárias, que transformam tempo e esforço em cuidado concreto para a comunidade
“São mulheres que se doam, dedicando várias horas por semana, vendendo brechó ou artesanato, tudo para manter os serviços gratuitos da Rede. Sem esse comprometimento, a Casa Rosa não seria possível.”
A trajetória da Rede Feminina e a conquista da Casa Rosa mostram como dedicação, união, mobilização política e envolvimento comunitário podem transformar sonhos em realidade, oferecendo um espaço estruturado e humanizado para prevenção, atendimento e acolhimento de pacientes oncológicos e da comunidade em geral.
“Não espere sentir dor ou desconforto para procurar ajuda. A rede oferece atendimento gratuito e humanizado,” finalizou a presidente.
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Foragido condenado por estupro de vulnerável é preso em Orleans
Por Rádio Guarujá01/10/2025 10h57
Foto/Reprodução
A Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira (30) um homem condenado por diversos crimes de estupro de vulnerável. A ação foi realizada pela Delegacia de Orleans, que localizou o foragido em uma área rural do interior do município.
Segundo informações da delegacia, o homem estava foragido desde março de 2024, quando fugiu da Penitenciária de Curitibanos, e vinha sendo procurado desde então. Ele foi localizado após denúncia anônima que indicava sua presença em uma propriedade próxima a Brusque do Sul, na região de Orleans.
Em entrevista ao Jornal da Guarujá nesta quarta-feira (1º), o delegado Osmar de Souza Filho detalhou a operação. “A equipe estava realizando outras diligências quando recebemos a informação sobre a presença do foragido. Imediatamente nos deslocamos ao local e, após algumas buscas, conseguimos localizá-lo e cumprir a prisão”, relatou.
O delegado explicou que os crimes cometidos pelo homem ocorreram de forma continuada dentro do núcleo familiar em que estava inserido, na região da Serra, desde antes de sua fuga. “Não se trata de uma situação isolada, e os registros indicam que ele praticou mais de um crime de estupro de vulnerável”, disse.
O homem foi surpreendido pela ação policial, não oferecendo resistência, e foi encaminhado inicialmente à delegacia e, posteriormente, ao Presídio de Criciúma. A pessoa que o hospedava na propriedade rural desconhecia a condição do foragido.
O delegado Osmar aproveitou para orientar empregadores do meio rural e empresas sobre a importância de verificar antecedentes de trabalhadores, especialmente em períodos de maior rotatividade de mão de obra, como na colheita de fumo. “Não é incomum encontrarmos indivíduos com mandados de prisão ativos em situações assim. É essencial identificar antecedentes para reduzir riscos”, afirmou.
Osmar também comentou sobre o início de seu trabalho em Orleans, destacando que a delegacia atua em diversas frentes, incluindo casos de violência doméstica, crimes contra crianças, tráfico de drogas e furtos. “A cidade é segura, mas alguns crimes ocorrem. Nosso objetivo é combater essas ocorrências e fortalecer a segurança pública local”, concluiu.
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Santa Catarina terá levantamento de moradores em situação de rua
Por Rádio Guarujá30/09/2025 13h19
Foto/Alesc
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou o Projeto de Lei nº 227/2025, de autoria do deputado estadual Alex Brasil (PL), que institui o Cadastro Estadual de Pessoas em Situação de Rua. A proposta foi aprovada quase por unanimidade, com apenas um voto contrário do deputado Marquito (Psol), e segue agora para sanção do governador.
Dados do Observatório da UFMG apontam que, entre 2021 e 2023, a população em situação de rua no estado aumentou 76%, passando de 5.678 para 9.989 pessoas, número acima da média nacional, que foi de 65,5% no mesmo período.
Em entrevista ao Jornal da Guarujá, o deputado explicou que o projeto busca mapear a situação dos moradores de rua. “O projeto, na verdade, vislumbra a questão de quem são essas pessoas, de onde vieram, por que estão nessa situação. Entendemos que dentro do conceito moradores de rua existem diferentes problemas: pode ser psicológico, psiquiátrico, dependência química ou alguém que está apenas esperando uma oportunidade e não conseguiu se encaixar. Infelizmente, também temos casos de pessoas se misturando aos moradores de rua para cometer crimes e permanecer anônimas”, disse.
O parlamentar acrescentou que o levantamento de dados permitirá ao poder estadual e aos municípios criar soluções individualizadas: “O cadastramento vai fazer com que essas pessoas sejam observadas, e daí sim o poder público possa encaminhar boas soluções para cada caso. Muitas vezes, um prefeito recebe um problema que, na verdade, é de outra cidade. Não podemos deixar essas pessoas perambularem de um município para outro”, afirmou.
Alex Brasil destacou ainda o impacto da migração para Santa Catarina: “Santa Catarina vem recebendo belíssimas avaliações em todos os quesitos, incluindo segurança pública, e isso atrai pessoas de outros estados. Os municípios que margeiam a BR-101 têm sofrido maior impacto em relação aos moradores de rua. Provavelmente essas pessoas não são de Santa Catarina. Por exemplo, após as enchentes no Rio Grande do Sul, mais de 100 mil pessoas migraram de lá para cá. Algumas delas podem ter acabado se tornando moradores de rua.”
O deputado detalhou como será feito o cruzamento de dados: “Essas informações estarão incluídas nas secretarias de Segurança Pública e de Ação Social. A partir do levantamento, o poder estadual poderá oferecer incentivos financeiros aos municípios para executar ações, que podem ir desde encaminhamento para trabalho até internação compulsória, dependendo do caso.”
Além disso, Alex Brasil anunciou audiências públicas nas maiores cidades do estado: “É importante trocar experiências. Joinville, por exemplo, já enfrenta o problema há algum tempo. O prefeito Adriano tem uma expertise avançada sobre essas tratativas, e outros municípios podem aprender com essa experiência para não repetir erros.”
O deputado finalizou explicando que a execução do projeto já começou: “O governo estadual está apoiando a formação de grupos que ajudarão os municípios a levantar os dados. Estou percorrendo o estado, ouvindo demandas de prefeitos e vereadores, e intermediando soluções junto a deputados federais e senadores. Queremos criar um raio-X da situação para ter mais clareza e eficiência na ação do poder público”, concluiu.
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Sessão da Câmara de Orleans tem aprovação de projetos e embate sobre saúde
Por Rádio Guarujá30/09/2025 13h13
Foto/Redação
Nesta segunda-feira, 29, a Câmara de Vereadores de Orleans realizou a 36ª sessão ordinária do ano, considerada tranquila, durante a qual foram aprovados por unanimidade diversos projetos de lei encaminhados pelo Executivo Municipal.
Entre os projetos aprovados está o PL 16, que altera a lei complementar e ajusta o vencimento base do cargo de monitor do estacionamento rotativo, preparando a prefeitura para assumir o serviço do município. Também foi aprovado o PL 54, que autoriza a transferência de R$ 10 mil para o Fundo de Melhorias da Polícia Militar de Santa Catarina, e o PL 55, que reconhece despesas de exercícios anteriores pagas parcialmente e autoriza o prefeito a liquidar e pagar os valores devidos. Por fim, o PL 56 trata da concessão onerosa de espaços públicos, incluindo o Ginásio Municipal Homero Miranda Gomes, a Cancha de Bocha José Cândido e outras áreas, autorizando a realização de licitação para interessados.
O líder do governo na Câmara, vereador Osvaldo Cruzetta (PP), destacou a importância desses projetos para a regularização de contratos e salários dos monitores do estacionamento rotativo, além de reforçar que o serviço será assumido diretamente pelo município. Segundo ele, a decisão visa corrigir irregularidades, garantindo o recolhimento correto das taxas e a contratação formal dos monitores.
Durante a sessão, a saúde municipal foi um dos temas mais debatidos. O vereador Osvaldo Cruzetta comentou sobre uma denúncia feita pela vereadora Marlise Zomer (PSDB), que publicou nas redes sociais um vídeo relatando demora no atendimento e na liberação de exames. Cruzetta argumentou que, no caso citado, os prazos foram cumpridos de forma razoável.
“A paciente deu entrada no pedido do exame no dia 4, no dia 6 já foi liberado pela equipe de saúde e no dia 12 foi atendida em Criciúma. Já ontem mesmo, conseguiu mostrar o exame ao médico. Muitas vezes as coisas chegam distorcidas. A postagem não resolve o problema, mas o atendimento foi feito dentro do tempo possível.”
Ele acrescentou que os profissionais da saúde se sentiram injustiçados.
“A própria enfermeira-chefe do posto ficou chateada, porque a paciente, após gravar o vídeo com a vereadora Marlise, foi pedir desculpas a ela. O nosso secretário é bastante responsável, tem profundo conhecimento e está fazendo o melhor para a sociedade. Problemas acontecem, mas temos que tratar com seriedade e não com vídeos que acabam distorcendo os fatos.”
Já a vereadora Marlise Zomer (PSDB) defendeu sua posição e disse que apenas deu voz às reclamações que chegam diariamente da população.
“Nos últimos dias, recebi mais de 30 mensagens de pessoas relatando problemas sérios nos postos de saúde. Essas pessoas tiveram coragem de compartilhar suas dificuldades publicamente. Eu não inventei nada, apenas registrei. O que elas estão fazendo é um ato de coragem e também um grito de socorro. O povo não quer desculpas, quer atendimento digno, médicos presentes e medicamentos disponíveis.”
A vereadora destacou que não acredita que os relatos sejam invenção.
“Essas pessoas não estão mentindo. Elas mostraram o rosto, expuseram a realidade porque estão sofrendo. Difícil é encarar de frente as falhas e reconhecer que precisamos melhorar.”
A discussão também contou com a fala da vereadora Jana Coan (PL), que buscou contextualizar os prazos de atendimento. Segundo ela, embora seja necessário cobrar melhorias, no caso relatado os procedimentos ocorreram dentro do esperado para o Sistema Único de Saúde (SUS).
“Uma das consultas levou 28 dias entre o pedido e os exames laboratoriais. Já o exame de alta complexidade, realizado na URC, em Criciúma, demorou 36 dias. No total, foram 50 dias até a consulta final. Considero um prazo razoável, porque sabemos que a URC atende toda a região e tem uma demanda muito grande. É claro que a saúde precisa melhorar, mas é importante diferenciar casos de urgência daqueles de rotina.”
Jana também criticou o uso das redes sociais como ferramenta de pressão.
“Quando surge um problema, o primeiro passo deve ser procurar o posto de saúde ou a Secretaria, para esclarecer os fatos. A função do vereador é cobrar e fiscalizar, mas sem causar polêmica desnecessária. Postar vídeos pode prejudicar toda uma equipe que trabalha com dedicação.”
Outro tema abordado na sessão foi a dengue, a vereadora Jana (PL), informou que foram identificados 16 focos de mosquito no município na região do bairro Coloninha. Ela reforçou a importância do envolvimento da comunidade no combate ao mosquito, com medidas simples de higienização e eliminação de água parada.
Além disso, o presidente da Câmara, Joel Cavanholi (PL), apresentou a Indicação 249, que solicita ao Executivo a criação de um ponto de apoio para entrega de correspondências no bairro Nova Orleans.
Segundo o vereador, o problema é antigo e gera transtornos aos moradores.
“A comunidade está há mais de 15 anos pedindo esse ponto de coleta e distribuição. Já tivemos até quatro mudanças nas numerações das residências para tentar viabilizar o serviço dos Correios, mas mesmo assim as correspondências não chegam às casas. Os moradores precisam se deslocar cerca de três quilômetros e meio até o centro para buscar cartas e encomendas.”
Cavanholi sugeriu alternativas já usadas em outras comunidades.
“O que pedimos é a criação de um ponto de apoio em uma estrutura pública existente, como um posto de saúde, uma escola ou até um centro comunitário. Isso já funciona na Brusque e na Pindotiba e poderia atender bem a nossa realidade.”