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Rádio Guarujá
CMDCA de Orleans anuncia processo seletivo com vaga imediata para Conselheiro Tutelar
Por Rádio Guarujá07/01/2025 13h50
Foto/ Arquivo Redação
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Orleans abriu inscrições para o Edital Suplementar 004/2024, destinado ao preenchimento de vagas para Conselheiro Tutelar. O prazo para inscrições vai até 17 de janeiro e o processo é totalmente gratuito e online.
Requisitos para participar
De acordo com Giani Cechinel Loli Fontanella, executiva do CMDCA, os interessados devem atender aos seguintes requisitos: ter 21 anos ou mais, residir em Orleans, possuir idoneidade moral comprovada por certidões de antecedentes criminais e ter nível superior em qualquer área de formação.
“Anteriormente, exigíamos formações específicas, mas agora qualquer graduação é aceita, desde que o candidato tenha conhecimento sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a legislação municipal. Esses são elementos fundamentais para a função”, explicou Giani.
Inscrições e processo seletivo
As inscrições devem ser feitas pelo site da Prefeitura de Orleans, onde está disponível o edital completo com todas as orientações. “O processo é simples: o candidato preenche o formulário online, envia os documentos necessários e aguarda a análise pela comissão organizadora. Caso haja pendências, será concedido um prazo para regularização”, destacou a executiva.
17 de janeiro: Encerramento das inscrições;
27 de janeiro: Publicação dos inscritos aptos;
2 de fevereiro: Aula preparatória sobre o ECA;
9 de fevereiro: Prova de conhecimentos específicos;
23 de março: Eleição popular;
4 de abril: Posse dos eleitos.
Vagas e gestão
O edital visa preencher uma vaga imediata para conselheiro titular e cinco vagas para suplentes. Segundo Giani, os suplentes são essenciais para cobrir afastamentos temporários, como licenças ou férias.
Os eleitos atuarão de 4 de abril de 2025 a 10 de janeiro de 2028. “Eles poderão se candidatar novamente para o próximo mandato, desde que sigam os procedimentos de novos editais”, esclareceu.
“Estamos sendo prejudicados por uma retaliação política”, diz prefeito de Pedras Grandes sobre atraso nas obras da rodovia
Por Rádio Guarujá06/01/2025 11h22
Foto/divulgação
O atraso na liberação da terceira parcela para a continuidade da Rodovia da Imigração Italiana, que corta Pedras Grandes, gerou uma grande indignação no município. Em entrevista ao Jorna da Guarujá, o prefeito Agnaldo Filippi não escondeu o descontentamento com o governo estadual, que mais uma vez paralisou as obras essenciais para o desenvolvimento da região sul de Santa Catarina.
“Olha, não é pra menos, né? A situação é muito frustrante. Além de atrasar toda a programação da prefeitura, é claro que incomoda demais as pessoas. Essa obra é fundamental para o desenvolvimento do sul do estado, ela liga Pedras Grandes à Urussanga e a outras regiões, e o que estamos vendo agora é um desânimo generalizado”, afirmou o prefeito, visivelmente chateado com o cenário.
A obra da rodovia está sendo realizada em duas etapas, com um investimento de 14,9 milhões de reais na primeira e 16,8 milhões na segunda. De acordo com Agnaldo Filippi, a primeira etapa está 95% pronta, mas a paralisação da segunda etapa – com 8 quilômetros de extensão – tem gerado grandes transtornos à população local. “Com o que já foi feito, o trecho ficou praticamente pronto, mas agora estamos travados. A primeira parte deveria estar concluída, mas, por falta de repasses, a obra parou. Isso nos prejudica muito, especialmente porque a rodovia é fundamental para o escoamento da nossa produção agrícola”, explicou.
Em outra entrevista ao Jornal da Guarujá, o prefeito revelou que o município ingressou com uma ação judicial contra o governo estadual devido ao atraso nos repasses. “Ganhamos no primeiro grau, ganhamos no segundo grau. O governo foi obrigado a liberar a segunda parcela, mas, mesmo assim, a obra foi paralisada novamente”, desabafou Agnaldo Filippi.
“Agora, com dois quilômetros executados, com recurso liberado pela justiça, o governo está alegando pendências burocráticas para justificar mais um atraso. E o que mais nos incomoda é que, mesmo com a situação resolvida, a obra foi paralisada novamente”, continuou o prefeito.
A indignação de Agnaldo Filippi também se reflete na falta de infraestrutura básica e nos riscos à segurança da população. “Olha, a situação está crítica. Não consigo colocar o saibro porque vai contaminar a base, não consigo patrolar o trecho porque as pedras estão cortando os pneus dos veículos. Esse trecho é fundamental para a nossa produção, e o governo não libera os recursos. Isso está afetando diretamente nossa economia e a vida das pessoas que dependem da rodovia”, desabafou.
O prefeito também destacou que a obra deveria ter sido concluída no final do ano passado, mas agora, com o ano de 2025 em curso, a situação segue sem uma solução. “A obra está paralisada, a população está cansada dessa novela mexicana que se arrasta por anos. Isso é um absurdo”, disse com tom enfático.
Agnaldo Filippi acredita que a paralisação seja uma retaliação política. “Eu não tenho dúvida nenhuma. Antes da eleição, havia pessoas da minha oposição aqui em Pedras Grandes pedindo para que o governo não liberasse os recursos para a obra. Agora, depois de tanto tempo, não tenho dúvidas de que isso é uma retaliação política”, afirmou.
O prefeito frisou que a situação é mais grave do que uma questão partidária e pediu que as obras sejam retomadas o mais rápido possível. “Pedras Grandes não está prejudicando o governador, está prejudicando a população. Essa política velha, que atrapalha o desenvolvimento da nossa cidade, precisa acabar. Não é possível que uma obra de 34 milhões de reais leve 3, 4 anos para ser executada. Isso é uma vergonha”, concluiu Agnaldo Filippi.
Ele também ressaltou que, apesar de toda a dificuldade, Pedras Grandes segue buscando alternativas. “Eu trabalho para o município e não para a política. Minha população precisa de infraestrutura, precisa de uma rodovia que ajude no desenvolvimento e no crescimento da nossa região. É isso que estamos cobrando”, finalizou.
Confira entrevista completa
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Entrevista com o Secretário de Saúde de Orleans, Paulo Conti
Por Rádio Guarujá06/01/2025 11h16
Foto/Redação
Há seis dias à frente do cargo, o Jornal da Guarujá recebeu em seu estúdio o secretário de saúde de Orleans, Paulo Conti, para uma conversa franca sobre os desafios e as prioridades de sua gestão. Com vasta experiência, já tendo atuado nas secretarias de saúde de municípios como Criciúma, Urussanga e também Orleans, Conti compartilhou suas impressões iniciais sobre a pasta e os planos para melhorar o atendimento à população.
Conti comentou que, ao assumir o cargo, ainda está em fase de transição e adaptação. “Estamos analisando a situação, mas não faço críticas à gestão anterior. O que buscamos é identificar os pontos que precisam de melhoria e implementar soluções”, afirmou. Entre as questões mais urgentes, ele destacou problemas no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), que enfrenta dificuldades tanto na infraestrutura quanto na falta de médicos especializados.
“Não temos psiquiatra e nem clínico no CAPS. Isso é totalmente irregular e precisa ser resolvido com urgência. Estamos em busca desses profissionais e já temos alguns contatos”, explicou o secretário. Além disso, a localização do CAPS tem sido um desafio, já que a falta de transporte dificulta o acesso dos pacientes. Para resolver esse problema, a manutenção de uma van que realiza o transporte foi liberada pela prefeitura.
Outro ponto crítico abordado por Conti foi a questão dos exames laboratoriais e de imagem, que estão acumulados. O secretário explicou que, embora ainda esteja se familiarizando com o panorama completo, sua equipe já está trabalhando para agilizar os processos. “Estamos entrando em contato com os laboratórios e com o Consórcio de Saúde para entender o volume represado e resolver a situação o quanto antes”, disse.
Em relação às cirurgias eletivas, que são responsabilidade do Governo do Estado, o secretário revelou que ainda não houve contato formal, mas destacou a importância de buscar alternativas para desafogar as filas de procedimentos, como as de catarata. A Fundação Hospitalar Santa Otília, parceira da gestão municipal, está sendo consultada para novas parcerias que possam ajudar a resolver a questão.
Com o município de Orleans sendo extenso, especialmente nas áreas rurais, o secretário também mencionou a dificuldade de acesso dos moradores à saúde. “Estamos discutindo a aquisição de um veículo para facilitar o atendimento às comunidades mais distantes. Não podemos aceitar que as pessoas saiam de casa às 4h da manhã para pegar fila em um posto de saúde”, comentou.
O secretario de saúde também ressaltou a importância de ouvir os profissionais da saúde e as agentes comunitárias de saúde, que estão na linha de frente do atendimento. “Quero ouvir as necessidades dessas profissionais, pois elas conhecem bem as dificuldades da comunidade”, disse. Ele também comentou sobre a liberação do ponto eletrônico para as agentes, uma das primeiras demandas que elas levantaram.
Ao final da entrevista, Conti destacou que sua prioridade para o início do mandato é resolver os problemas mais urgentes, como a falta de médicos no CAPS e a situação dos exames represados. “A saúde é uma prioridade para todos nós. Estamos trabalhando para resolver o que for possível já em janeiro”, concluiu.
Confira entrevista completa
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“A gente achava que ia pegar uma situação melhor, mas não tem problema, vamos trabalhar”, diz Galego sobre a infraestrutura de Orleans
Por Rádio Guarujá03/01/2025 14h16
Foto: Arquivo/Redação
O novo secretário de infraestrutura de Orleans, Rodinei Pereira, o Galego, iniciou o ano com grandes desafios. Na madrugada do dia 1º, logo após fortes chuvas, a cidade enfrentou sérios problemas nas estradas e pontes, exigindo uma resposta rápida da sua equipe.
“Com aquela chuva que deu no dia 31, estragando as cabeceiras das pontes, tivemos um deslizamento de terra e interditamos totalmente o tráfego entre o Rio Laranjeiras e Brusque. Às 6h da manhã já estávamos lá com a escavadeira para tirar a barreira e dar passagem para o pessoal do interior. Às 7h já estava tudo liberado”, contou o secretário. Contudo, a situação se agravou com novas chuvas. “As chuvas mais fortes que vieram depois acabaram desmanchando o que a gente tinha feito nas cabeceiras das pontes, mas ontem já resolvemos novamente”, acrescentou.
Sobre a ponte de São Pedro, Galego afirmou que o problema foi maior: “Na ponte do São Pedro, desbarrancou uma cabeceira. Faltava uma atalha de contenção. Já despachamos três máquinas para lá, uma escavadeira hidráulica, uma carregadeira e uma retro. Estamos tentando liberar a ponte ainda hoje, porque ela está totalmente interditada e o tráfego é intenso”, afirmou.
Galego também falou sobre os problemas nas estradas entre Barracão e Furninhas. “Havia três trechos que não estavam mais dando passagem por causa do barro na estrada. Começamos a trabalhar ontem à tarde e hoje estamos lá para dar sequência e liberar o trânsito”, explicou.
Em relação à ponte do Menegasso, ele comentou: “A ponte do Menegasso já perdeu as cabeceiras duas vezes, no dia 1º e depois com as chuvas subsequentes. Ontem à tarde, a estrada foi liberada, mas ainda precisamos monitorar”, disse o secretário.
Apesar das dificuldades, Galego destacou que a equipe está reduzida. “Hoje estamos com 25% do quadro de funcionários. A maioria está de férias, mas conseguimos formar uma equipe para atender todo mundo. Algumas máquinas estão com problemas, como o caminhão do lixo, que quebrou ontem. Estamos dando conta, mas é uma situação difícil”, relatou.
Sobre o Rio Hipólito, o secretário mencionou outro problema: “Recebi uma ligação ontem à noite sobre pessoas ilhadas lá. O rio encheu e destruiu o passador de rio. Enviamos uma máquina para lá para resolver a situação e garantir a passagem para essas famílias. Ninguém se feriu, mas o pessoal ficou ilhado, sem poder sair de casa”, explicou.
Diferente da informação repassada pelo ex-prefeito Jorge Koch, de que a ponte da Brusque necessitava apenas de finalização para ser liberada, Galego disse que a obra ainda vai demorar: “Ainda falta muito. Tem que fazer as cabeceiras, as laterais, vai demorar mais um tempo. Eu diria que ainda precisamos de 30 a 60 dias, talvez mais. A lateral ainda está apenas com a armação de ferro, faltando concretar”, explicou.
Sobre o cronograma de obras, ele relatou que a situação se estende por um tempo. “A gente tem que levantar a estrada uns 50 a 100 metros antes da ponte para poder fazer as cabeceiras, senão a rampa vai ficar muito alta e o caminhão não vai conseguir subir. Eu creio que só lá para abril a ponte deve ficar pronta”, comentou.
O secretário também falou sobre o quadro de funcionários da secretaria. “Esse pessoal que está de férias volta em fevereiro, mas a equipe ainda vai continuar reduzida. A previsão é que tudo normalize a partir de março”, disse Galego.
Para finalizar, ele se mostrou otimista, mas realista sobre os desafios. “A gente achava que ia pegar uma situação melhor, mas não tem problema, vamos trabalhar. Pedimos a compreensão de todos. A chuva deve continuar e o trabalho vai ser intenso, mas vamos resolver os problemas aos poucos e não deixar ninguém trancado”, concluiu o secretário.
Galego também deixou seus contatos para a população. “Eu tenho dois números de telefone, 9 9118-9824 e 9 9964-9855. Se alguém tiver algum problema, pode ligar que vou atender. Mesmo que eu não consiga atender na hora, vou retornar assim que possível”, finalizou.