Desde o dia 1º de abril, após a não renovação do contrato com a prefeitura de Orleans por parte dos quatro laboratórios de análises clínicas, a realização de exames laboratoriais foi prejudicada no município.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, na manhã desta terça-feira, dia 4, o secretário de Saúde de Orleans Murilo Debiasi Ferrareis, contou que o não interesse em renovar o contrato junto ao município surgiu dos laboratórios que, desde o ano passado solicitavam uma atualização com aumento no repasse dos valores dos exames.

“Desde o final do ano passado os laboratórios vinham fazendo requerimento em conjunto de realinhamento de preço, solicitando  complementação com valores acima do valor da tabela SUS,  isso impactaria em recursos do município. Sabemos que a tabela SUS não é reajustada há muitos anos, desde a sua criação pelo Ministério da Saúde. Todo um estudo foi realizado e em janeiro tivemos  reunião do conselho, onde o mesmo foi aprovado e colocado a taxa de coleta de R$5 por paciente atendido”.

O secretário destacou que mesmo após essa complementação de R$ 5, por paciente atendido, os quatro laboratórios manifestaram o desinteresse em renovar o contrato.

Com a falta de interesse, a secretaria municipal buscou então alternativas para minimizar esta situação, a partir de hoje, um novo laboratório contratado via consórcio CISAMREC, iniciou os atendimentos.

O secretário afirmou que neste primeiro momento, os exames serão aprovados conforme o critério de priorização do SUS.

Durante a entrevista Murilo Debiasi destacou o fato de que os laboratórios que não optaram por renovar o convênio, estarem prestando serviços para municípios vizinhos que pagam o valor da tabela SUS. “O que me chama atenção é que desses laboratórios que se descredenciaram aqui do município de Orleans, dizendo que o o valor SUS é insuficiente continuam prestando serviço pro município vizinho de Lauro Müller no valor tabela SUS e também tem um deles que atende no município de Urussanga pelo valor tabela SUS, isso que é difícil até de entender da parte dos prestadores”.

O secretário municipal de saúde, destacou que com apenas um laboratório prestando o serviço de exames laboratoriais, 70% das demandas serão atendidas, mas que a secretaria está em busca de novos laboratórios para atender toda a população.

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Tramita na Alesc, um  projeto de Lei que cria o programa “Não se Calem”, que tem como foco as casas noturnas, casas de shows e espaços de eventos no estado. O projeto tem como um dos  fatos determinados, a ocorrência envolvendo o jogador Daniel Alves, preso desde 20 de janeiro na Espanha,  por suspeita de agressão sexual que teria sido cometida dentro de uma  casa noturna e que chamou a atenção do mundo.

O texto da Deputada Estadual Ana Paula da Silva (Podemos),  determina que as casas noturnas tenham equipe treinada para acolher a vítima, com orientações acerca dos atos de violência, sendo respeitada a privacidade da pessoa agredida como a presunção de inocência da pessoa acusada, entre outras ações.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, na manhã desta segunda-feira, dia 3, a deputada estadual deu mais detalhes.

De acordo com a deputada, a cada 35 minutos, uma mulher é vítima de violência no país.  “Os números são muito altos em todo o país e aqui em Santa Catarina não é diferente. Tivemos um trabalho muito eficiente da polícia civil em investigativos no último ano combinado com a polícia militar que nos deu um cenário de redução da criminalidade no estado em todos os parâmetros,  menos no quesito violência contra a mulher. Ainda não conseguimos estancar, secar esse problema”, destaca a parlamentar.

Ana Paula espera que a Lei seja aprovada até junho. “Acredito que não teremos dificuldade de sanção com o governador Jorginho. O nosso segundo passo será fazer uma série de reuniões com todas as casas noturnas do estado de Santa Catarina para que haja além da conscientização, um efetivo treinamento das pessoas que trabalham na casa”, afirma.

Ainda de acordo com a deputada, o  objetivo do projeto é o treinamento específico sobre a identificação de situações de risco e de acolhimento às potenciais vítimas de violência.  “As mulheres, principalmente as mais jovens, ficam nesse ambiente de constrangimento efetivo se sentindo culpada pela violência sofrida, é por isso que esse treinamento tem que existir nas casas e as pessoas tem que tomar conhecimento disso. Acho que assim,  vamos conseguir proteger mais as mulheres”, finaliza.

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A partir de hoje, segunda-feira, 3, a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Orleans, seguirá sem atendimento externo, retornando na próxima segunda, dia 10.

O motivo é a mudança para a nova sede da Associação, que fica na Rua Professora Otília Mendes Mazuco, 270, Bairro Rio Belo.

A partir da próxima segunda-feira, os atendimentos passam a ser realizados na nova sede própria.

Com a nova sede, as mulheres contarão com espaços maiores, dando assim, melhor suporte, apoio e realização de exames preventivos do câncer de mama, colo de útero, com orientações, consultas e encaminhamentos.

De acordo com a presidente Edina Furlan Rampineli , a suspensão dos atendimentos nesta semana é necessária para a realização da mudança para a nova sede: ” Estamos indo para um espaço próprio, um espaço todo preparado para o atendimento a todas nossas pacientes e para a rede masculina que também vai trabalhar conosco”, destaca.

Edina afirma ainda que nesta semana as voluntárias estão preparando todo o espaço para que na próxima semana alguns dos atendimentos já possam ser realizados.

A inauguração oficial da nova sede da Rede Feminina de Combate ao Câncer será realizada no dia 11 de maio, mas os atendimentos já passam a ser oferecidos no novo local.

Com a nova sede, outra novidade será o espaço disponível para o atendimento para a Rede Masculina, com o acolhimento e atendimento dos pacientes.

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Em 2007, a Organização das Nações Unidas (ONU) designou 2 de abril como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo visando aumentar a conscientização em níveis social, familiar e em relação às crianças.

A campanha tem o objetivo de combater o preconceito e a discriminação por meio de informações, eventos e iniciativas focadas no Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O TEA, conhecido como autismo, é um transtorno neurológico que afeta o desenvolvimento de habilidades sociais, comunicativas e cognitivas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge 1 em cada 160 crianças no mundo.

De acordo com Débora Schuelter, fonoaudióloga, pós graduada em ABA para educação de pessoas com autismo e pós graduanda em autismo, hoje em dia, muitos adolescentes e adultos procuram o consultório e saem com o diagnóstico positivo para o TEA. “Eles relatam que desde a infância tinham dificuldades, atraso, dificuldades de socializar e de fazer amigos e não entendiam o porque dessas dificuldades”.

Pensando em combater o preconceito e informar mais a população sobre o autismo, Orleans realiza o 1° TEAcolher, no Museu ao Ar Livre Princesa Isabel.

O evento que acontece durante todo dia, será dividido em dois momentos, na parte da manhã, a partir das 8h30, o acolhimento dos pais ou responsável, com troca de experiências e roda de conversas com dinâmicas como a musicoterapia. Já na parte da tarde, o momento é para toda a família e população com piquenique e brincadeiras.

A fonoaudióloga sugere que as famílias levem o alimento de casa, já que muitas crianças com autismo, possuem alguma seletividade na alimentação.

Em parceria com o Lions Clube, a organização do evento pede que seja levado 1k de alimento não perecível. As inscrições podem ser realizadas através do whatsapp (48) 99982-8773 (Débora).

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