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Rádio Guarujá
Entrevista: Governo estadual firma acordo com IBGE para reduzir erros nos limites entre os municípios
Por Rádio Guarujá05/09/2023 13h37
Foto/Reprodução
Nesta segunda-feira, o Jornal da Guarujá entrevistou o Secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy, para discutir um acordo significativo entre o estado de Santa Catarina e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O acordo tem como objetivo reduzir erros na demarcação dos limites entre os municípios, visando a criação de uma nova legislação estadual que minimize conflitos, incertezas e imprecisões nessa área crucial da administração pública.
Edgard Usuy explicou a relevância desse tema, destacando que os limites cartográficos foram definidos há muito tempo com base em métodos que não refletem mais a realidade atual das cidades e comunidades. O crescimento urbano e territorial ao longo dos anos tornou esses limites desatualizados, gerando conflitos e incertezas sobre responsabilidades, como a manutenção de pontes e estradas.
O Secretário enfatizou o compromisso do governo estadual em considerar o impacto direto dessas questões na vida das pessoas e buscar soluções técnicas para problemas que afetam o dia a dia dos cidadãos.
O acordo firmado com o IBGE representa o primeiro passo para realinhar os dados disponíveis sobre o estado de Santa Catarina, que não eram atualizados há mais de dois anos. A segunda etapa envolve a criação de uma legislação que permita ao estado definir os critérios para a regulamentação dos limites municipais. Atualmente, a falta de regulamentação federal gera insegurança jurídica para as decisões estaduais.
Além dos limites municipais, a entrevista também abordou a insatisfação de muitos municípios catarinenses com os números apresentados pelo IBGE em seu último censo. Um exemplo, é Criciúma, onde o prefeito Clésio Salvaro argumentou que os dados subestimaram a população de sua cidade, afetando o financiamento de serviços públicos, como saúde. O secretário de Estado do Planejamento reconheceu essas preocupações e destacou a necessidade de analisar os dados com cautela, considerando as particularidades de atendimento em áreas de fronteira entre municípios.
Edgar destacou que Santa Catarina busca soluções técnicas e jurídicas para resolver conflitos de limites e garantir uma distribuição justa de recursos e responsabilidades entre os municípios. A meta é melhorar a qualidade de vida das pessoas nas comunidades locais, levando em consideração aspectos como saúde, educação e prestação de serviços.
Confira entrevista completa:
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NOVIDADE – Måneskin – Honey (Are U Coming?) – Por Max Everson
Por Rádio Guarujá01/09/2023 11h35
O Måneskin iniciou esta sexta-feira (01) mexendo com sua base de fãs ao liberar para os serviços de streaming um novo single que leva o nome de “Honey (Are U Coming?)”.
De acordo com a banda, essa nova canção surgiu recentemente e é o resultado de querer mostrar coisas novas no palco para o seu público.
O vocalista Damiano David abordou a mensagem que o novo single traz: “É a história de alguém que não tem gênero nem nada, você decide quem quer que seja”.
“Honey (Are U Coming?)” estará presente nas novas apresentações que a banda agendou a partir deste domingo 3 de setembro nas Américas e que promove o seu novo álbum RUSH!.
O grupo italiano tem ainda show agendado para 1º de novembro no Rio de Janeiro, no Qualistage; e em São Paulo, em 3 de novembro, no Espaço Unimed.
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Deputado federal propõe atualização na representação parlamentar
Por Rádio Guarujá31/08/2023 12h20
Foto/Reprodução Internet
O deputado federal Rafael Pezenti do MDB/SC está liderando um movimento para atualizar o número de parlamentares na Câmara Federal, com base nos dados mais recentes do Censo do IBGE. A distribuição dos deputados é feita de acordo com a população de cada estado, e a última reconfiguração ocorreu em 1988. Se aprovada, essa mudança resultaria em um acréscimo de quatro parlamentares na bancada catarinense, passando de 16 para 20 deputados federais. O Censo de 2022 aponta um aumento significativo de 21,78% na população catarinense ao longo de 12 anos.
O deputado Pezenti compartilhou suas perspectivas sobre essa proposta e outros tópicos em uma entrevista exclusiva ao Jornal da Guarujá, nesta quinta-feira, 31. Ele enfatizou a discrepância entre a população de Santa Catarina e a quantidade de deputados que o estado possui. “Nós temos um milhão de habitantes a mais do que o Maranhão e temos dois deputados federais a menos. O número de deputados varia conforme o tamanho da população de cada estado, o problema é que os números não são atualizados, já faz 30 anos, a última atualização das bancadas aconteceu em 1993 e a gente tem que ter mais deputados para que a população também seja mais bem representada”.
A proposta de atualização não visa aumentar o número total de deputados na Câmara, que atualmente é de 513, mas sim redistribuí-los para melhor refletir as mudanças demográficas ocorridas desde 1988. A intenção é proporcionar uma representação mais equitativa para os estados, sem sobrecarregar ainda mais o cenário político em Brasília.
O deputado federal salientou que a atualização dos números não implica em um aumento de impostos para os cidadãos. Ele argumenta que, ao ganhar quatro deputados federais, Santa Catarina receberia aproximadamente 140 milhões de reais a mais por ano, totalizando quase 1,5 bilhão em 10 anos. Esse montante poderia ser direcionado para investimentos e melhorias no estado.
“Com menos parlamentares aqui, a gente tem menos força também para brigar. Toda vez que a gente vai numa queda de braço com algum outro estado da federação, a gente acaba perdendo. Então essa conta, essa atualização que a gente quer fazer e vai fazer, isso também tende a contribuir para que nós sejamos olhados com mais carinho aqui”, destacou.
Em relação à possível volta do imposto sindical, Pezenti expressou forte descontentamento, “A proposta que tramita nos bastidores aqui de Brasília é de 3 ,5 vezes a mais esse valor. É um absurdo, é uma bizarrice. E a maneira que a gente tem para impedir que esse atentado seja cometido contra o trabalhador brasileiro é fazendo pressão”. O deputado enfatizou a importância de pressionar os parlamentares para evitar a reintrodução do imposto sindical e destacou o papel dos cidadãos em influenciar a tomada de decisões em Brasília.
O deputado demonstrou otimismo em relação à atualização da representação parlamentar até 2025, baseando-se em uma recente decisão do STF que incentivou tal revisão. Pezenti também criticou a baixa representação política de Santa Catarina ao longo dos anos e a percepção equivocada de que o estado não precisa de mais recursos, enfatizando que tais recursos seriam investidos de maneira proveitosa para o benefício da população.
Confira entrevista completa:
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Suspensão da caça de javalis: Secretário de Agricultura destaca os impactos e faz apelo à revisão da medida
Por Rádio Guarujá31/08/2023 12h16
Foto/Reprodução
Nesta quinta-feira, o Jornal da Guarujá conversou com Valdir Colatto, Secretário de Estado da Agricultura, sobre uma questão que tem inquietado os produtores rurais em Santa Catarina: a proliferação de javalis. Esses animais, listados entre as 100 espécies exóticas invasoras mais prejudiciais do mundo pela União Internacional para a Conservação da Natureza, têm se tornado uma fonte recorrente de preocupação para o setor agrícola e pecuário.
Os efeitos da disseminação e do crescimento populacional dos javalis têm sido particularmente sentidos na agricultura, onde causam impactos significativos por meio da predação de lavouras, resultando em prejuízos econômicos substanciais. Principalmente em culturas como milho, soja e pastagens, a interferência desses animais tem gerado desafios consideráveis.
Contudo, a situação foi agravada pela decisão preventiva do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de suspender as autorizações para abate de javalis nas modalidades de caça ativa, ceva ou espera. Essa medida levantou preocupações no meio rural e motivou a Secretaria de Estado da Agricultura a emitir a Nota Técnica 005/2023. O secretário Valdir Colatto alertou que essa decisão pode acarretar enormes prejuízos tanto para a economia quanto para a saúde pública.
A nota técnica, assinada pelo secretário, enfatiza que cerca de 50.000 javalis foram abatidos em Santa Catarina nos últimos 12 meses, evidenciando a magnitude do desafio. Além disso, destaca que o estado é o maior produtor e exportador brasileiro, alcançando um recorde nas exportações com 602,1 mil toneladas, gerando 1,4 bilhão de dólares em divisas no ano passado.
O javali, juntamente com o javaporco, tornou-se uma das pragas agrícolas mais devastadoras globalmente. O secretário enfatizou que em Santa Catarina, assim como em outros lugares, esses animais causam danos consideráveis em propriedades rurais, desde pequenas a grandes. Algumas propriedades têm até mesmo a necessidade de cercas elétricas para conter esses animais vorazes.
Colatto explicou que o javali é um animal onívoro, alimentando-se de plantas e animais, inclusive atacando seres humanos, e também é portador de doenças como febre aftosa e a peste suína. Para controlar essa ameaça, Santa Catarina conta com cerca de 6 mil controladores voluntários. No entanto, a suspensão da caça pelo Ibama trouxe preocupações substanciais.
O secretário de Agricultura reforçou a necessidade urgente de continuar com o Programa Nacional de Combate ao Javali, enfatizando que o governo precisa rever a decisão. Caso contrário, os danos à agricultura e à saúde pública podem ser irreparáveis. “O javali tem que ser controlado, no contrário, nós vamos ter aí problemas seríssimos, não só nos estragos físicos nas lavouras, mas principalmente se tiver aí a transmissão aftosa, ou da peste suína, que é o javali o portador, e ele está sem controle da natureza”, destacou.
A suspensão da caça de javalis não apenas afetará fisicamente as lavouras, mas também pode ter impactos sérios na transmissão de doenças. Colatto enfatizou a importância de manter esse programa ativo. “O nosso pedido é que o governo reveja essa posição e deixe o Programa Nacional de Combate ao Javali continuar vigente, que ao menos ele está aí tendo um certo controle do javali em Santa Catarina”, finalizou.