• Finalização da tão sonhada quadra e a aproximação das famílias na escola são os principais objetivos da nova gestão

Na manhã desta quarta-feira, 3, o Jornal da Guarujá teve a oportunidade de entrevistar Cassiane da Rosa Morgan, a recém-nomeada diretora da Escola de Educação Básica Samuel Sandrini, localizada em Orleans. Durante a conversa, a diretora abordou temas como os desafios e expectativas para os próximos quatro anos, obras na escola, o quadro de professores, a importância da participação da família na educação, o processo de transferência de alunos, o quadro de funcionários e a tradicional festa junina.

Ao ser questionada sobre as expectativas para sua gestão, Cassiane expressou sua gratidão pela oportunidade e destacou seu conhecimento adquirido ao longo dos 12 anos em que esteve ligada à instituição. “A expectativa é grande. Eu quero ver se consigo uma coordenadoria para avaliarmos pontos de melhoria. Infelizmente, a escola não dispõe de uma quadra para as crianças, e estamos com uma área deteriorada. Vamos buscar recursos para melhorar essa situação”, afirmou.

A diretora também abordou as obras na escola, especialmente a construção da tão esperada quadra. “Ganhamos o ginásio em 2019, mas as obras foram iniciadas somente em agosto de 2022 e estão atualmente paradas. Precisamos de uma segunda quadra, pois temos 153 alunos, e o espaço é limitado. Acreditamos que o ginásio ainda demorará para sair do papel”, explicou Cassiane.

Quanto ao quadro de professores, a diretora informou que, apesar de algumas vagas, principalmente na área de matemática, estarem em processo de preenchimento, a expectativa é que até 5 de fevereiro, o corpo docente esteja completo.

Cassiane destacou a importância de envolver as famílias na escola. “Nosso principal objetivo é trazer a família novamente para dentro da escola. Quando há uma participação ativa dos pais, as regras são cumpridas, e a responsabilidade dos alunos aumenta. A presença dos pais é fundamental para o bom comportamento dos estudantes”, ressaltou.

A entrevista abordou ainda o processo de transferência de alunos, com Cassiane explicando que as matrículas são realizadas online, com um período específico para solicitações. Ela enfatizou que algumas turmas como o 1º ano vespertino e as turmas do 8º ano já estão com vagas esgotadas, mas a escola disponibiliza orientações para aqueles que desejam ingressar. “Nos dias 5 e 6 de fevereiro os pais poderão fazer o pedido de matrícula através do sistema online ou se dirigir até a escola”.

A escola é conhecida por sua tradicional festa junina, que contribui financeiramente para a instituição. Cassiane compartilhou que, mesmo sem ter acesso às informações financeiras, confia na gestão da presidente da APP, e expressou a expectativa de realizar uma festa junina memorável para beneficiar ainda mais a comunidade escolar.

Confira a entrevista completa

* Entrevista com Antônio Bianco, agrônomo e proprietário da Vinícola Bianco

*Entrevista com Patrícia Lueders, secretária adjunta da Educação do Estado de Santa Catarina

Em meio às discussões sobre a continuidade das escolas cívico-militares em Santa Catarina, a secretária adjunta da Secretaria de Estado da Educação, Patrícia Lueders, esclareceu os planos do governo estadual para ampliar e fortalecer esse modelo educacional. Em entrevista realizada nesta manhã de terça-feira, 2, a secretária destacou a importância do programa e os esforços para garantir sua expansão.

Com a posse do novo governo federal, houve uma pausa no projeto de implantação das escolas cívico-militares em âmbito nacional. No entanto, o governador Jorginho Mello assegurou que em Santa Catarina o programa teria continuidade.

“Ao decretar que não teria continuidade a nível federal após dezembro de 2023, o governador Jorginho Mello manifestou o compromisso de dar sequência ao programa em Santa Catarina. Assinamos o decreto para a continuidade no final de 2023, e as aulas nas nove escolas já existentes reiniciam neste ano, com a inclusão de uma nova unidade em Herval do Oeste. O desejo é ampliar ainda mais”, explicou a secretária.

Atualmente existem nove escolas cívico-militares, que possuem um regimento diferenciado das escolas militares que regidas pela Polícia Militar.  Ela salientou que o modelo cívico-militar, gerida pela secretaria de educação busca ampliar o civismo, a cultura,  não interferindo no efetivo da Polícia Militar nas ruas dos municípios, já que este modelo utiliza policiais militares aposentados.

A implementação de novas escolas segue um processo que envolve as 37 coordenadorias regionais, responsáveis por apresentar a demanda à Secretaria de Educação. A avaliação é feita para garantir a viabilidade do projeto, com ênfase na disponibilidade de profissionais, especialmente policiais militares aposentados, que compõem a equipe nas escolas.

“A nossa preocupação maior é ter profissionais qualificados. O governador deseja ampliar, mas precisamos fazer isso com segurança, garantindo a presença da Polícia Militar em cada unidade”, ressaltou a secretária.

A secretária adjunta destacou que a disciplina e o civismo proporcionam resultados positivos. Os indicadores do Inep revelaram um desempenho superior nas escolas que adotam essa metodologia. Patrícia destacou ainda a importância de formar estudantes não apenas academicamente, mas também cidadãos conscientes de seus deveres e direitos.

Ano letivo 2024

Com a proximidade do novo ano letivo, Santa Catarina está em pleno movimento para garantir um retorno às aulas eficiente. “Hoje a Secretaria de Estado da Educação já retorna suas atividades. Muitas obras estão acontecendo, até porque, devido às intempéries da natureza em 2023, temos muitas escolas passando por manutenção e construção de novas salas”, afirmou Patrícia.

Além das obras estruturais, a Secretária destacou a atenção especial à gestão de Recursos Humanos (RH) na educação. “Já realizamos a primeira escolha de professores em dezembro, garantindo que, após o carnaval, todas as escolas tenham seus professores devidamente locados em cada unidade”. finalizou.

Com a chegada do verão, as altas temperaturas e a intensidade da radiação ultravioleta tornam-se motivo de preocupação para a saúde da pele. O Jornal da Guarujá conversou com o Dr. Paulo Henrique Martins, médico dermatologista do Hospital São José, para discutir a importância dos cuidados com a pele nesta época do ano.

Segundo o Dr. Paulo Henrique, é comum observar um descuido generalizado da população em relação à proteção da pele durante o verão. Ele ressalta que, apesar da tentação de aproveitar praias e piscinas, é crucial não negligenciar os cuidados necessários. O uso do protetor solar é a principal medida de prevenção contra o câncer de pele, sendo essencial aplicá-lo regularmente.

“Os horários em que se deve evitar a exposição ao sol são das 10h da manhã às 4h da tarde, quando as radiações ultravioletas estão mais intensas, aumentando o risco de câncer de pele”, alerta o médico. Ele destaca a importância de buscar sombra, usar chapéus, óculos escuros e reaplicar o protetor solar durante o dia para garantir uma exposição solar responsável.

O Dr. Paulo Henrique destaca as graves consequências de não adotar esses cuidados. O câncer de pele é apontado como a principal ameaça, sendo a forma mais comum de câncer no Brasil e no mundo. Com mais de 300 mil novos casos estimados para 2024, o médico ressalta que mesmo com orientações e acesso facilitado aos protetores solares, a incidência continua a aumentar.

Sobre a eficácia dos protetores solares, o médico esclarece que, embora o avanço tecnológico tenha proporcionado produtos com fatores mais elevados, os riscos ainda persistem. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda a reaplicação a cada três horas, especialmente após exposição à água do mar ou piscina, que pode reduzir a eficácia do protetor. ” A própria água do mar, da piscina, acaba diminuindo a eficácia do protetor solar. Então, a reaplicação durante esses dias é extremamente importante, independente se o fator é 30, 50 ou 99″, alerta.

Ao abordar a proteção das crianças, o Dr. Paulo Henrique destaca a vulnerabilidade das peles mais sensíveis. Recomendações específicas são fornecidas para bebês com menos de seis meses, período em que nenhum protetor solar é considerado totalmente seguro. A partir dos seis meses, cuidados redobrados são necessários, incluindo o uso de protetores solares adequados. “Todas aquelas orientações como evitar o sol nos horários mais potentes, usar um chapéuzinho, uma roupinha que não se exponha tanto ao sol, e a partir dos seis meses, daí a gente tem protetor solar específico para essa idade. A partir dos dois anos o protetor aplicado na criança pode ser o mesmo utilizado em adultos”.

Quanto ao câncer de pele, o Dr. Paulo Henrique diferencia entre os não melanomas, mais comuns e geralmente menos agressivos, e os melanomas, que apresentam maior risco de metástase e mortalidade. O diagnóstico precoce é crucial para aumentar as chances de cura, e qualquer alteração na pele deve ser prontamente avaliada por um dermatologista.

O dermatologista lembra ainda que é importante manter as orientações, evitar a exposição solar nos horários de pico e cuidar da pele para prevenir complicações. “Um sinal diferente que mudou de cor, que aumentou de tamanho ou uma ferida que não cicatriza. Todos esses sinais são importantes e devem ser analisados por um especialista”.