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Rádio Guarujá
Comércio de Orleans projeta forte movimento no Natal e CDL destaca engajamento recorde na campanha de 2025
Por Rádio Guarujá03/12/2025 12h06
Foto/Redação
O clima de Natal já movimenta o comércio de Orleans. Em entrevista ao Jornal da Guarujá na manhã desta quarta-feira, 3, o presidente da CDL, Reginaldo Bratti, afirmou que o setor espera um fim de ano positivo, com aumento no fluxo de clientes desde a abertura oficial do Natal, realizada no dia 26.
Segundo ele, a retomada do estacionamento rotativo deve contribuir para melhorar a circulação na área central. Bratti destacou ainda a decoração das lojas e a iluminação da praça, que, segundo ele, têm chamado a atenção de quem passa pelo Centro.
‘Natal dos Sonhos’ tem adesão recorde
A principal aposta da CDL para impulsionar as vendas neste ano é a campanha da raspadinha, integrada ao tradicional Natal dos Sonhos. Foram distribuídas mais de 100 mil raspadinhas, com mais de mil prêmios imediatos.
Bratti explicou que todas as lojas participantes possuem raspadinhas premiadas, o que aumentou o engajamento dos associados. Os prêmios, de R$ 25, R$ 50 ou R$ 100, devem ser usados na própria loja onde foram obtidos.
O presidente reforçou que as lojas participantes estão identificadas com adesivo e que a lista também está disponível no Instagram da entidade, @cdlorleans.
Horário especial de Natal
Com base em pesquisa realizada pela CDL, o horário de atendimento neste ano sofreu ajustes. A principal mudança está no dia 24 de dezembro, quando o comércio funcionará apenas até o meio-dia.
O calendário especial inclui: – Domingos 14 e 21: comércio aberto das 16h às 21h; – Sábados 6, 13 e 20: programação especial na praça e lojas abertas em horário ampliado; – Dias de semana, a partir de 8 de dezembro: atendimento estendido até 19h.
Bratti comentou que a CDL vem reforçando com os lojistas a necessidade de manter atendimento qualificado e meios de pagamento atualizados. A entidade tem trabalhado com o Sebrae e outras instituições para ampliar capacitações e auxiliar comerciantes na gestão e modernização dos negócios.
O presidente avaliou que o comércio de Orleans vive um momento mais participativo. A campanha de Natal registrou a maior adesão dos últimos anos.
Para Bratti, o resultado reflete o esforço da CDL em se aproximar dos associados. “A CDL não é da diretoria, é do associado. A gente tem buscado ouvir, visitar e ajustar ações. Os efeitos começam a aparecer”, afirmou.
Uruguai entra na Parceria Transpacífica e acende alerta sobre o futuro do Mercosul
Por Rádio Guarujá03/12/2025 12h02
Foto/Reprodução
A confirmação da entrada do Uruguai na Parceria Transpacífica (CPTPP), bloco que reúne países como Austrália, Canadá, Chile, Japão e Reino Unido, provocou preocupação na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). A entidade avalia que o movimento representa risco ao Mercosul e pode interferir diretamente nas negociações do acordo entre o bloco e a União Europeia, previsto para ser debatido em 19 de dezembro, em Foz do Iguaçu.
A presidente da Câmara de Comércio Exterior da Fiesc, Maria Teresa Bustamante, explicou ao Jornal da Guarujá que o alerta está ligado ao descumprimento de uma cláusula central do Mercosul, que impede que seus integrantes firmem acordos comerciais individuais com outros países. Segundo ela, essa regra é clara e historicamente limita a atuação externa do Brasil.
“O Mercosul determina claramente que nenhum dos quatro países pode celebrar acordos de comércio internacional individuais. Essa é uma das razões pelas quais o Brasil não tem outros acordos assinados”, afirmou.
Ela ressaltou que, ao ingressar na Parceria Transpacífica, o Uruguai rompeu esse entendimento e abriu um precedente que já vinha se desenhando também na Argentina. “Temos falado a respeito da assinatura da Argentina com os Estados Unidos, que já tem uma declaração oficial de que está em trâmite um acordo de comércio”, destacou.
Bustamante disse que o maior receio é o impacto sobre o acordo Mercosul–União Europeia. Para o Brasil, segundo ela, é fundamental que o processo avance, mas a instabilidade gerada pelas decisões unilaterais de Uruguai e Argentina pode comprometer o posicionamento do bloco. Ela observou que não há clareza sobre a postura que esses países levarão à reunião de dezembro.
Diante desse cenário, a Fiesc defende que o Brasil conduza uma revisão da cláusula do Tratado de Assunção que impede acordos individuais. Bustamante argumenta que essa atualização seria positiva para todos os membros. “O Brasil não pode continuar não tendo essa oportunidade”, afirmou. Para ela, permitir negociações bilaterais sem extinguir o Mercosul seria uma adaptação necessária.
Ela explicou que o tratado prevê mecanismos de punição, como a suspensão de países que descumprirem regras, mas observou que, até o momento, não houve manifestação oficial indicando qual tratamento será dado a Uruguai e Argentina. Outro ponto que gera incerteza é a participação efetiva dos presidentes desses dois países na cúpula de dezembro, algo que ainda não foi confirmado.
Bustamante avalia que a reunião em foz do Iguaçu tende a ocorrer em clima tenso. Para ela, a ausência de sinais claros dos países membros aumenta o risco de impasse num momento decisivo para o futuro do bloco e das negociações internacionais.
Delegacia de Orleans é devastada por temporal, e reconstrução entra em pauta com urgência
Por Rádio Guarujá01/12/2025 10h23
Fotos/divulgação
O forte temporal que atingiu Orleans na última sexta-feira, 28 de novembro, deixou casas danificadas, árvores arrancadas, placas retorcidas e diversos prejuízos estruturais. Entre os pontos mais atingidos, a situação que mais chamou a atenção foi a delegacia do município, completamente destruída pela força do vento. O impacto foi tão severo que nem os próprios policiais acreditaram no que viram.
O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, que trabalhou por anos na unidade, descreveu o choque ao receber a notícia.
“Recebi com muita tristeza, em razão do fato de que por anos trabalhei nessa delegacia de polícia, onde exerci a minha função de policial. Fiquei feliz porque não tínhamos nenhum ferido. Era uma situação bem crítica, os policiais estavam no momento de expediente trabalhando no interior da delegacia. Muitos se assustaram em razão do forte vento que atingiu a delegacia e fez com que o telhado fosse arrancado. Tivemos prejuízos materiais, mas a felicidade é que ninguém sofreu dano físico”, afirmou.
Fotos/Reprodução
Com a estrutura totalmente comprometida, a Polícia Civil precisou agir rapidamente. Computadores foram levados para a sede da prefeitura ainda no dia do temporal. O governador Jorginho Mello foi comunicado de imediato.
Segundo o delegado-geral, o governo estadual já autorizou medidas emergenciais.
“O governador Jorginho já autorizou a locação do imóvel e também já autorizou o recurso para a construção da delegacia de polícia. Ele viu as fotos, conversei com ele e mostrou preocupação. Disse que não vamos ficar sem estrutura e que tem que montar uma estrutura adequada para atender melhor a população e também os policiais civis e militares que vão trabalhar”, relatou.
Nesta segunda-feira, dia 1º, uma reunião entre prefeitura, engenheiros e representantes da Polícia Militar e da Polícia Civil definirá os próximos passos. A ideia é reconstruir, num mesmo terreno dois prédios novos: a delegacia e o pelotão da Polícia Militar.
“Nós já estávamos fazendo o projeto para melhoria de toda a estrutura e construção do pelotão da Polícia Militar. Agora temos que colocar tudo abaixo e fazer ambos os prédios no terreno, que é do Estado. A Prefeitura é responsável pelo projeto, e nós ficaremos com a licitação e a execução da obra. Quanto mais rápido sair o projeto, mais rápido a obra começa”, explicou.
Enquanto isso, o atendimento policial será temporariamente realocado para outro imóvel alugado.
Com a destruição completa da delegacia, surgiu a dúvida sobre a perda de documentos, inquéritos e boletins de ocorrência. Ulisses Gabriel explicou que o sistema atual da Polícia Civil minimizou o prejuízo.
“Todos os boletins são virtuais, não são mais em papel. Os inquéritos estavam sendo transformados em sistema digital. Há uma perda de alguns inquéritos que ainda estavam no papel”, admitiu.
Ele reforça que a digitalização, acelerada na gestão atual, tem sido fundamental:
“Quando assumimos, começamos a dar intensidade ao projeto do inquérito policial digital. Ele já funciona em São José, Tubarão e Xaxerê. Vamos devagarinho implementando nas regiões. Com isso, tudo ficará digitalizado e armazenado em nuvens e bancos de dados”.
Apesar das perdas parciais, depoimentos gravados digitalmente foram preservados. Parte dos inquéritos físicos, porém, terá de ser reconstruída.
“Sempre há um prejuízo e uma necessidade de recomeço”, afirmou o delegado.
Presidente da Câmara de Orleans assume a Prefeitura por 15 dias; termo de posse ocorre nesta segunda
Por Rádio Guarujá01/12/2025 10h19
Foto/Arquivo
O presidente da Câmara de Vereadores de Orleans, Joel Cavanholi (PL), assume a Prefeitura pelos próximos 15 dias. O prefeito em exercício, Fernando Cruzetta, e a vice-prefeita Leonete Librelato se licenciam simultaneamente, o que transfere o comando do Executivo ao chefe do Legislativo.
O termo de posse está marcado para as 10h da manhã desta segunda-feira (1º).
Com a mudança temporária no Executivo, o comando da Câmara passa ao vice-presidente do Legislativo, vereador Josemar Sacom (PSD), conhecido como Cuca, que assume a presidência durante o período.
Em entrevista ao Jornal da Guarujá, Cavanholi afirmou ter sido informado apenas na última sexta-feira (28) de que assumiria a administração municipal.
Segundo ele, o prefeito se afastou para cumprir agenda de busca de recursos e também para tratar de um problema de saúde:
“Recebi essa informação na sexta-feira. (…) O Fernando veio me comunicar que teria uma ausência de trabalho nesta semana. Ele queria, como prefeito licenciado, buscar recursos nesse fim de ano para 2026. Como também tem um problema no dedo da mão e vai ter que fazer, acredito, uma cirurgia, por isso foi colocada a minha pessoa à disposição”.
Cavanholi também afirmou que a vice-prefeita não poderia assumir,
“A dona Leonete teria um compromisso. Ela me chamou e disse: ‘Joel, é uma oportunidade!’. E eu disse que aceitaria da melhor maneira possível”.
O vereador ainda disse que foi pego de surpresa.
“Isso não havia sido programado. Foi surpresa para mim. Existiu uma conversa lá no início do ano, mas nada que fosse dimensionado”.
Bastidores políticos seguem movimentados
A posse de Cavanholi ocorre às vésperas da eleição da nova Mesa Diretora, marcada para o dia 15, o que naturalmente amplia especulações e pressões internas.
Entre os comentários que circularam nos bastidores, havia a hipótese de que o presidente da Câmara teria ficado insatisfeito com o vereador Murilo Hoffmann e que a licença do prefeito serviria para ajustar um acordo político antigo. Cavanholi nega:
“Não procede.. A política é conversada e ajustada, mas o que aconteceu aqui não tem nada a ver com a Mesa Diretora”.
Mesmo negando, ele admite incômodo com a falta de diálogo com Hoffmann:
“O Murilo, como líder da chapa oposta, não veio conversar comigo. (…) Eu disse: ‘Cara, tu não vem conversar comigo ainda’. Eu estou disposto a conversar com qualquer um”.
Ao comentar sobre o período em que estará à frente do Executivo, Cavanholi afirmou que pretende manter o ritmo da administração municipal:
“Tenho capacidade de levar a administração à frente, dar continuidade, sempre pelo melhor para o município”.
Ele também destacou que a iniciativa de permitir que presidentes da Câmara assumam temporariamente a prefeitura não era comum em gestões anteriores:
“O governo anterior nunca teve essa disponibilidade de ceder pros presidentes da Câmara aliados para assumir a prefeitura. (…) Eu tiro o chapéu para o Fernando”.