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IMA intensifica frequência de coletas da água nas praias catarinenses

Por Rádio Guarujá12/01/2024 12h19
Foto/Divulgação

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Entrevista com Marlon Daniel da Silva, Gerente de Laboratório e Medições Ambientais do IMA

Esta semana, o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) deu um importante passo no acompanhamento da qualidade das águas costeiras. Com o apoio de órgãos parceiros, o IMA iniciou o aumento da frequência das coletas em 82 pontos previamente definidos por um termo de cooperação entre órgãos estaduais.

Em  ao Jornal da Guarujá na manhã desta quinta-feira, 11 , o Gerente de Laboratório e Medições Ambientais do IMA, Marlon Daniel da Silva, compartilhou detalhes sobre os recentes esforços e apresentou os resultados do relatório de balneabilidade, lançado esta semana.

“Tivemos uma melhora no percentual de propriedade, mas vimos uma potencialização da impropriedade devido às chuvas intensas, que levam resíduos para o mar. Infelizmente, essa é uma situação que não podemos controlar, já que a chuva é necessária.”

Ao abordar as áreas de maior preocupação, Marlon destacou as praias urbanas, com alta concentração populacional e desafios no saneamento. Ele exemplificou a situação no sul do estado, ressaltando a fisiografia diferenciada e a proximidade com rios como fatores contribuintes.

“As praias urbanas, com sua dificuldade de saneamento e clandestinidade, são um desafio. No sul, a fisiografia diferenciada e a abertura do mar propiciam uma grande renovação hídrica, mas ainda há desafios.”

O Gerente abordou a importância do relatório do IMA, disponível no site da instituição, que identifica os pontos próprios e impróprios para banho com bandeiras azuis e vermelhas que proporciona clareza aos usuários.

“O relatório está disponível em nosso site, com detalhes das 238 coletas. As bandeirinhas azuis e vermelhas indicam claramente cada ponto próprio ou impróprio.”

Quando questionado sobre a conscientização e responsabilização dos gestores públicos, Marlon destacou a necessidade de ações individuais e de cobranças por parte da comunidade.

“É preciso verificar se há rede coletora, estação de tratamento e fiscalização. Começar a exigir a propriedade do balneário que frequenta e cobrar ações, afinal, o serviço prestado deve refletir na qualidade das águas.”

A entrevista revelou ainda os avanços ao longo dos anos, especialmente nas pequenas localidades do sul do estado, mas Marlon ressaltou a singularidade de cada momento na análise ambiental.

“Cada momento é único na análise ambiental. Nos balneários do sul, sistemas de saneamento em pequena escala demandam atenção constante.”

A entrevista também abordou a abrangência do relatório do IMA, que monitora uma extensa área desde o norte até o sul do estado.

“Nosso relatório cobre pontos há mais de duas décadas, com áreas sabidamente próprias e outras que precisam ser verificadas. Isso fornece uma visão robusta da qualidade das águas.”

Marlon encerrou a entrevista abordando a importância do levantamento da carga viral, buscando correlacionar resultados com doenças evidenciadas por órgãos de saúde.

“A carga viral complementa nossa avaliação, indicando possíveis riscos à saúde. Estamos seguindo as diretrizes estabelecidas”.

Confira entrevista completa

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