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Economista prevê aumento da inflação até o final do ano, enquanto destaca deflação nos alimentos e impacto temporário na habitação

Economista prevê aumento da inflação até o final do ano, enquanto destaca deflação nos alimentos e impacto temporário na habitação

Por Rádio Guarujá14/09/2023 12h56
Foto/Reprodução Internet

Na manhã desta quinta-feira, 14, o Jornal da Guarujá conversou com Pablo Bittencourt, Economista-Chefe da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o principal índice de inflação do país.

O IPCA foi divulgado na terça-feira, 12, e apresentou um aumento de 0,23% no mês de agosto. Esse resultado ficou abaixo das expectativas, que apontavam para uma alta de 0,29%. Esse dado reforça a expectativa de uma redução na taxa de juros de 0,5 ponto percentual. Bittencourt destacou que esse cenário deve se manter nas próximas reuniões, incluindo a próxima, marcada para 20 de setembro, bem como nas reuniões subsequentes em outubro e dezembro.

No entanto, Bittencourt ressaltou a importância de analisar os detalhes por trás desse índice de inflação. Alguns aspectos do IPCA mostram resultados positivos, como a deflação de 0,85% nos alimentos, indicando uma produtividade sólida no setor alimentício. Por outro lado, houve um aumento preocupante de 1,1% nos custos de habitação, impulsionado principalmente pelos preços da energia elétrica, energia e combustíveis, relacionados ao fim do bônus Itaipu, que antes proporcionava descontos nas contas de eletricidade.

Outros setores que tiveram aumentos notáveis foram transportes, devido ao aumento no preço do óleo diesel, e segmentos de saúde, despesas pessoais e educação, que registraram inflações de 0,58%, 0,40% e 0,59%, respectivamente. Essa alta disseminação de preços dentro desses segmentos sugere um processo inflacionário nos serviços, uma tendência que já vinha sendo observada.

O economista-chefe da FIESC tranquilizou ao afirmar que, apesar desses pontos de preocupação, os resultados gerais ainda estão dentro das expectativas, e não há razão para grande alarme. É importante notar que o índice de inflação continuará subindo até o final do ano, devido à base de comparação com o ano anterior, que apresentou deflação nos últimos meses. Espera-se que a inflação atinja aproximadamente 5% até o final de 2023.

Em resumo, o IPCA abaixo das expectativas e a expectativa de queda na taxa de juros são sinais positivos para a economia, mas é necessário monitorar de perto a inflação nos setores de serviços e a evolução ao longo do ano.

Confira entrevista completa: 

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