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Coopermila: União e dedicação impulsionam o desenvolvimento em Lauro Müller

Por Rádio Guarujá10/06/2025 10h43
Foto/Redação

Na manhã desta terça-feira, 10, o Jornal da Guarujá conversou com Darlania Maccari, representante da Coopermila. A cooperativa, embora pequena, se destaca pela união, dedicação e uma trajetória marcada por importantes avanços, especialmente para a comunidade de Lauro Müller, localizada no “pé da Serra do Rio do Rastro”, um cenário que a torna sempre lembrada em grandes eventos cooperativistas.

Planejamento 2025 

Darlania detalhou a aprovação do planejamento para 2025, que teve início com a eleição da nova diretoria em janeiro. “De janeiro a março, todas as cooperativas, a cada quatro anos, na grande maioria, conforme rege seu estatuto, têm a sua eleição de diretoria,” explicou Darlania. A diretoria de 2025, que não teve chapa opositora, incorporou a presença feminina, fruto do programa Mulheres Cooperativistas.

Entre os principais focos do planejamento para 2025 está o melhoramento das redes que atendem a cerca de 15 comunidades no interior de Lauro Müller. A diretoria, com “visão de gestão,” prioriza a prevenção. “Eles sempre procuram a questão preventiva, de estar à frente, quando o associado tem a necessidade, o fornecimento já está lá à disposição dentro da capacidade necessária,” afirmou.

Um dos pontos de maior destaque foi o investimento de mais de R$ 700 mil na comunidade da Rocinha para o melhoramento do alimentador, um pleito da Carbonífera Catarinense. “Foi um investimento de mais de 700 mil reais, substituição de aproximadamente 60 postes, feito em dois níveis essa rede,” revelou Darlania, classificando a obra como a “menina dos olhos da Coopermila.”

A obra, que visava atender à crescente demanda da Carbonífera, “um carro-chefe nos empregos na cidade,” foi concluída em tempo recorde, entre o final de fevereiro e a primeira semana de março. Darlania ressaltou o espírito cooperativista que permeou o projeto, com o apoio de outras cooperativas, como a Coopercocal, e a compreensão dos associados. “Não conseguimos fazer só com mão de obra própria, ali entrou o espírito cooperativista, tivemos apoio de outras cooperativas,” disse. Ela também enfatizou a compreensão dos associados: “Entenderam que era uma necessidade de momento, não só pelo consumo, grande consumidor da Coopermila, ali pela Carbonífera Catarinense, mas em questão deles mesmo, porque a partir do momento que tu tem um melhoramento de rede, o que tem uma ampliação, não corre risco de falta de energia. A qualidade do fornecimento também se torna melhor e a estrutura de rede também, que isso tu sabe que contribui para a paisagem.”

Questionada sobre como uma cooperativa do porte da Coopermila consegue angariar recursos para um investimento tão significativo, Darlania atribuiu o sucesso a uma combinação de fatores: “É uma soma de tudo isso, primeiramente responsabilidade. Eu acredito assim, vejo no dia a dia uma responsabilidade muito grande da nossa diretoria, na pessoa do presidente Debrida. Planejamento contribui muito e tu sabes que tu tens que ter credibilidade. Nesse momento, credibilidade foi o carro-chefe nas negociações.” Ela ainda salientou a colaboração da Carbonífera Catarinense, que “na primeira reunião da diretora com o nosso presidente, se colocou à disposição.”

Mulheres Cooperativistas

Outro motivo de orgulho para Darlania é a terceira edição do programa Mulheres Cooperativistas, que tem sido um verdadeiro sucesso. “A cada dia na Coopermila é uma nova história. Hoje a cooperativa, ela entende que ela não tem mais só a responsabilidade do fornecimento de energia elétrica… mas a nossa diretoria também tem a visão da responsabilidade social,” destacou.

O programa, que busca o empoderamento feminino através do conhecimento, teve um desafio neste ano, pois as normativas do Sescope impediam a participação de quem já havia estado nas duas últimas edições. No entanto, a Coopermila conseguiu adaptar o formato, criando o “Núcleo Feminino: Trilha do Conhecimento 2025.”

Darlania descreveu a transformação que as mulheres vivenciam: “São borboletas, são mulheres que estão se transformando e essa transformação a gente vê no dia a dia. É a visão que essas mulheres, que essas famílias, que os nossos associados hoje tem da cooperativa, não somente uma prestadora de serviços, mas lá uma entidade de amparo para suas necessidades.”

Ela enfatizou a importância do conhecimento como ferramenta de transformação. “Esse conhecimento, ele traz empoderamento, mas não o empoderamento do poder, mas o empoderamento do melhor, de se melhorar, de levar lá para dentro das suas famílias, para os seus filhos e esposo o que é a cooperativa, o cooperativismo nas ruas,” explicou.

A primeira palestra abordou a educação cooperativista, com a perspectiva de que a cooperativa no dia a dia é a própria família. “Nós administramos no nosso dia a dia uma cooperativa lá dentro da nossa casa, que é a nossa família, a boa convivência familiar,” pontuou Darlania. O programa busca fornecer ferramentas para as mulheres lidarem com os desafios cotidianos e fortalecerem suas famílias. “A mulher, ela tem o poder de pacificar em situações difíceis dentro da família, e isso tudo vem do quê? Vem quando ela busca se fortalecer, busca oportunidades de conhecimento.”

Confira entrevista completa

 

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