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Após fiscalizar, Joel Cavanholi destaca problemas no sistema de saúde de Orleans

Por Rádio Guarujá20/08/2025 13h22
Foto/ Arquivo Redação

O presidente da Câmara de Vereadores de Orleans, Joel Cavanholi, falou ao Jornal da Guarujá sobre as visitas que ele e outros parlamentares vêm realizando nas unidades de saúde do município. O objetivo, segundo ele, é identificar falhas no atendimento e buscar soluções junto ao Executivo.

Cavanholi relatou que iniciou as inspeções de forma individual e, posteriormente, convidou os vereadores Murilo Hoffmann e Genaina Coan para acompanhar o trabalho. As visitas abrangeram quase todas as unidades de saúde, com exceção da Pindotiba. Segundo ele, a prioridade foi analisar os locais que mais receberam reclamações da população.

“Fizemos uma análise da porta para dentro e da porta para fora, ouvindo tanto profissionais quanto usuários. Levantamos dados de produção das unidades, observamos a demanda e a capacidade de atendimento. O que percebemos é que existe um gargalo, principalmente na realização de exames”, afirmou.

De acordo com o presidente da Câmara, o problema não está apenas na liberação dos exames, mas na capacidade de execução por parte dos prestadores de serviço, como o hospital que atende Orleans e outros municípios vizinhos. “Além da nossa demanda, ainda enfrentamos a sobrecarga de cidades como Braço do Norte e São Ludgero. Isso trava o sistema e prejudica o paciente que precisa do diagnóstico”, explicou.

Cavanholi destacou que a Câmara pretende discutir o tema com o prefeito e a Secretaria de Saúde nos próximos dias, para buscar alternativas. Entre as possíveis medidas, está a contratação de mais prestadores de serviço.

Apesar de reconhecer os investimentos recentes no setor, o vereador afirmou que ajustes ainda são necessários: “A secretaria está tentando qualificar, mas falta capacidade de atendimento. O caminho está certo, mas precisa de ajustes e interação. Nós, como vereadores, temos que levar sugestões e ouvir a população que enfrenta os problemas diariamente (…) A saúde é complexa, mas precisamos encontrar um denominador comum entre a parte técnica e a representatividade política para que os investimentos realmente se traduzam em resultados para a população”, completou.

Ele também chamou a atenção para a responsabilidade dos usuários do sistema de saúde: “O poder público é obrigado a executar, mas nós também temos deveres. Muitas vezes o paciente falta a uma consulta ou não retira o exame, e isso tira a vaga de outra pessoa que poderia estar em situação mais grave.”

Confira a entrevista completa:

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