Segundo o presidente, iniciativa marca nova postura do Legislativo de Orleans, com foco em embates construtivos e respeito à população

O presidente da Câmara de Vereadores de Orleans, Joel Cavanholi (PL), conversou com o Jornal da Guarujá nesta segunda-feira (18) sobre a reunião interna realizada na última quarta-feira, que teve como objetivo reduzir as tensões e os embates entre os parlamentares.

Segundo Cavanholi, a iniciativa foi uma forma de “colocar tudo em pratos limpos” e retomar a harmonia no Legislativo municipal. “Foi um momento de lavar a roupa suja no momento adequado, no local adequado, para que possamos agora tomar atitudes focadas nos interesses e nas demandas do município”, disse.

O presidente explicou que a reunião não surgiu de forma isolada. “Não foi só na quarta-feira que eu tentei praticar essa conversa. Eu já vinha anteriormente falando com os demais vereadores, com os assessores, até com a própria presidência de partidos, sobre o que vinha acontecendo nesse primeiro semestre. Mas muitas vezes as coisas estavam passando do limite, e na sessão isso complicava a manutenção da calma e a condução das reuniões do início ao fim”, afirmou.

Joel ressaltou que cada parlamentar tem liberdade de levar para a tribuna suas demandas e seus anseios, mas destacou a importância de conduzir o debate com respeito. “A última sessão, aliás, teve situações que realmente passaram dos limites. Não estou ali para julgar ninguém, estamos ali para trabalhar em conjunto. Então minha preocupação era colocar os vereadores em um fluxo de diálogo adequado e tratar essas questões internamente, de forma que cada um pudesse se manifestar e se posicionar”, afirmou.

Durante a reunião, todos os 11 vereadores tiveram espaço para se expressar e alinhar posturas. Cavanholi destacou o conceito que chamou de “usar o chinelinho da humildade”: “Não recuar um passo, mas dois, para garantir respeito à mesa diretora, à presidência e entre os próprios colegas. Todos assumiram essa postura, saindo da reunião com o mesmo intuito de falar sempre a mesma língua e evitar comentários ou piadas que desrespeitassem o ambiente da Câmara”, explicou.

O presidente reforçou que a iniciativa visa estabelecer embates construtivos dentro da Casa. “Erramos, reconhecemos e agora estamos projetando uma Câmara mais equilibrada, com embates construtivos e respeito à população. É um grande passo para que os 11 vereadores, eleitos pelo povo, trabalhem em sintonia, utilizando os recursos públicos de forma correta e harmonizando os poderes para o sucesso da administração”, concluiu.

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